O IMPACTO DA SÍNDROME METABÓLICA NO DESFECHO CLÍNICO DE PACIENTES PORTADORES DE COVID-19: RESUMO EXPANDIDO
Autores
Beatriz Aparecida Fernandes
Maria Eduarda Souza Freire
Pedro Henrique Fernandes de Carvalho
Mariana Elisa Ribeiro
Thaynara Faria Gomes
Resumo
No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) declarou a síndrome respiratória aguda grave coronavírus-2 (SARS-CoV-2) como
uma pandemia global, exigindo desse modo uma nova atuação das autoridades competentes
visando reduzir a transmissão desse vírus². O vírus (SARS-CoV-2) é um hospedeiro
obrigatório, por isso o mecanismo de atuação consiste em adentrar o metabolismo celular e
assim causar alterações significativas, com o intuito de haver uma maior disseminação viral
cursando com uma síndrome de tempestades de citocinas, a qual corrobora para um pior
desfecho clínico em um grande número de pacientes³. Cumpre mencionar, que o Coronavírus
se manifesta de forma assintomática, leve e até letal nos diversos grupos populacionais, a
depender de características próprias dos mesmos. Dentre esses grupos, deve-se analisar com
atenção os pacientes que são portadores da síndrome metabólica (SM), uma vez que, são
pessoas que, em muitos casos, apresentam um sistema imunológico deficitário e um processo
inflamatório pré-existente?. A SM é definida por uma associação de anormalidades
fisiopatológicas, tais como a obesidade, a dislipidemia, a resistência à insulina (RI), a
hiperinsulinemia, a intolerância à glicose e a hipertensão arterial.